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Dia Nacional do Livro Didático – 27 de Fevereiro


O Dia Nacional do Livro Didático é comemorado, no Brasil, em 27 de fevereiro.

Em 1929, foi criado o Instituto Nacional do Livro, com o objetivo de legitimar o Livro Didático e auxiliar no aumento de sua produção. No entanto, essa política passou por muitas mudanças até resultar na criação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), em 1985.
A partir daquele ano, o professor da escola pública passou a escolher o livro mais adequado aos seus alunos e ao projeto pedagógico da escola, a partir de uma pré-seleção do MEC. A reutilização do livro e a introdução de normas de qualidade foram outros importantes avanços.
Com o amadurecimento desse processo, a produção e a distribuição de livros didáticos tornaram-se contínuas e massivas a partir de 1997.
Hoje, o governo federal envia livros didáticos aos alunos do ensino fundamental e tem aumentado a oferta de obras de literatura, dicionários e até mesmo de livros em braile (para os deficientes visuais) e em libras (para os deficientes auditivos).
Também tem sido crescente, nos últimos anos, a distribuição de obras didáticas aos alunos do ensino médio e aos programas de alfabetização de jovens e adultos.
Produção do Livro Didático
Presente no dia-a-dia de alunos e educadores, o Livro Didático é fruto de um trabalho em conjunto que envolve diferentes equipes e profissionais das editoras. A equipe editorial é responsável por conceber e desenvolver as obras e é dividida em profissionais do texto, de arte e autônomos.
O processo de produção é resultado de inúmeras etapas, que duram três anos em média, desde a contratação da obra até sua impressão. Essas etapas, aqui bastante simplificadas, desdobram-se numa infinidade de pequenas tarefas, controles e cuidados para que as obras obtenham o melhor resultado possível.
As etapas principais são as seguintes:
1. O projeto
Profissionais da editora e autores definem as diretrizes básicas da obra como a estrutura, o conteúdo a ser desenvolvido, a proposta metodológica, a definição do público escolar a que se destina e a avaliação de viabilidade econômica. Nessa fase inicial, os autores elaboram textos experimentais que são submetidos à análise de qualidade e adequação textual de vários professores experientes.
2. A feitura dos originais
Trabalho desenvolvido pelos autores, acompanhados e apoiados por profissionais das editoras. É uma etapa lenta e meticulosa, que envolve avaliações e reformulações, até chegar-se à forma final.
3. Avaliação, preparação e edição de texto original
A equipe editorial, com apoio de assessores externos e sempre com aprovação final dos autores, trabalha para que o texto esteja correto, coerente, com linguagem adequada e adequado ao público da obra e à linguagem visual e gráfica a ser adotada.
4. Projeto gráfico
Pesquisa iconográfica e de referências para ilustrações – Profissionais de artes gráficas e de pesquisa iconográfica definem a linguagem visual coerente com a proposta da obra e atraente para o seu público, com ilustrações e fotos adequadas ao conteúdo a aos objetivos educacionais.
5. Produção editorial
Envolve todas as operações necessárias à organização dos originais para impressão: feitura das ilustrações, produções de fotos, mapas, gráficos e demais recursos visuais e diagramação do texto.
O editor responsável supervisiona cada etapa e apresenta a obra ao autor sempre que necessário, cabendo a ele a aprovação final do trabalho antes da impressão.
6. Produção gráfica
Na última etapa do processo de produção do livro, arquivos eletrônicos são emitidos para que os fotolitos sejam confeccionados. Inclui ainda a impressão e acabamento da obra, também, nesse caso, sob acompanhamento e supervisão de equipe especializada da editora.

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