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Reciclar latas


Achei essa idéia ótima p/ separar a canetinha, o giz de cera, o lápis de cor no quarto dos filhos!



Como escolher um animal de estimação para o seu filho

"Mamãe por favor! Prometo que cuido dele e vou ama-lo para sempre" este é um pedido clássico das crianças, e é normal, quando não existe nenhum animal de estimação em casa, chegados a certa idade, as crianças peçam um animal de estimação. Mas como saber se estão prontos para essa responsabilidade? Como saber se o desejo é real ou efeito de alguma moda? E mais importante ainda, que tipo de animal será o indicado para o seu filho? Alguns conselhos úteis para que saiba como escolher um animal o estimação ideal para o seu filho.


Em primeiro lugar é importante que saiba que apesar do seu pequenote lhe prometer que vai cuidar do seu novo amigo, em determinados momentos a responsabilidade também vai recair sobre si, por isso deve saber que também precisa de tempo disponível para que, perante qualquer distração do seu filho, tome conta do seu animal de estimação.
Antes de escolher alguma espécie é necessário saber porque o seu filho quer esse animal e não outro. Porquê um gato ou um cão? Sente realmente simpatia por esse animal ou é porque algum dos seus amigos tem um e ele também quer um? Um animal de estimação requer atenção, carinho e sobretudo dedicação, é necessário que o seu filho esteja disposto a assumir isso e que não o veja como algo passageiro que poderá mudar quando se aborrecer.
É importante que o animal de estimação se adapte também ao estilo de vida e necessidades da família. Por exemplo um cão grande requer muita atividade física, que o levem a passear, têm tempo para isso? E se for um gato o animal que o seu filho vai deixar pelo por todo o lado, consegue tolerar isso? Estas e outras questões são importantes, pois a ideia é que o novo animal se adapte à vida familiar bem com a família ao animal.
Todos os animais de estimação carecem de atenção de várias formas, por exemplo um peixe necessita de alguém com tempo que possa cuidar e manter o aquário, um cão requer educação, brincadeira, atividade física, um gato de disciplina, mimos, sem esquecer as suas necessidades físicas, de higiene, alimentação, médico. Tenha isto em conta.
Se o seu filho é muito pequeno é provável que não tenha maturidade suficiente para cuidar de um animal, para as crianças maiores talvez seja mais simples, este fator também deve ser considerado.
Se pretende fazer-lhe a vontade há que faze-lo entender que isto não irá acontecer sempre que ele queira um novo animal, além disso se tem outros filhos todos deverão estar de acordo com o novo membro da família, caso contrário cada um poderá pedir o "seu animal", o que resultará num grande problema.
É importante que o seu filho compreenda que um animal é um ser vivo, não um objeto inanimado como uma bicicleta ou um jogo, que necessita de cuidado para oresto da sua vida, se considera que o seu pequenote entende isto na perfeição, talvez esteja preparado para ter um animal de estimação.
Ter um animal em casa ajuda as crianças a desenvolver responsabilidade, empatia e respeito pelos animais, ajuda do desenvolvimento social e inclusivamente na suaautoestima, para além de serem grandes companheiros nas horas de brincadeira, mas antes de tomar uma decisão é necessário avaliar os pontos anteriores.



Em primeiro lugar é importante que saiba que apesar do seu pequenote lhe prometer que vai cuidar do seu novo amigo, em determinados momentos a responsabilidade também vai recair sobre si, por isso deve saber que também precisa de tempo disponível para que, perante qualquer distração do seu filho, tome conta do seu animal de estimação.
Antes de escolher alguma espécie é necessário saber porque o seu filho quer esse animal e não outro. Porquê um gato ou um cão? Sente realmente simpatia por esse animal ou é porque algum dos seus amigos tem um e ele também quer um? Um animal de estimação requer atenção, carinho e sobretudo dedicação, é necessário que o seu filho esteja disposto a assumir isso e que não o veja como algo passageiro que poderá mudar quando se aborrecer.
É importante que o animal de estimação se adapte também ao estilo de vida e necessidades da família. Por exemplo um cão grande requer muita atividade física, que o levem a passear, têm tempo para isso? E se for um gato o animal que o seu filho vai deixar pelo por todo o lado, consegue tolerar isso? Estas e outras questões são importantes, pois a ideia é que o novo animal se adapte à vida familiar bem com a família ao animal.
Todos os animais de estimação carecem de atenção de várias formas, por exemplo um peixe necessita de alguém com tempo que possa cuidar e manter o aquário, um cão requer educação, brincadeira, atividade física, um gato de disciplina, mimos, sem esquecer as suas necessidades físicas, de higiene, alimentação, médico. Tenha isto em conta.
Se o seu filho é muito pequeno é provável que não tenha maturidade suficiente para cuidar de um animal, para as crianças maiores talvez seja mais simples, este fator também deve ser considerado.
Se pretende fazer-lhe a vontade há que faze-lo entender que isto não irá acontecer sempre que ele queira um novo animal, além disso se tem outros filhos todos deverão estar de acordo com o novo membro da família, caso contrário cada um poderá pedir o "seu animal", o que resultará num grande problema.
É importante que o seu filho compreenda que um animal é um ser vivo, não um objeto inanimado como uma bicicleta ou um jogo, que necessita de cuidado para o resto da sua vida, se considera que o seu pequenote entende isto na perfeição, talvez esteja preparado para ter um animal de estimação.
Ter um animal em casa ajuda as crianças a desenvolver responsabilidade, empatia e respeito pelos animais, ajuda do desenvolvimento social e inclusivamente na sua autoestima, para além de serem grandes companheiros nas horas de brincadeira, mas antes de tomar uma decisão é necessário avaliar os pontos anteriores.

Dia da Consciência Negra


Dia da Consciência NegraHistória do Dia da Consciência Negra, cultura afro-brasileira, importância da data, quem foi Zumbi dos Palmares, 20 de novembro
dia da consciência negra


História do Dia Nacional da Consciência Negra
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

É de suma importância salientar que o movimento é a primeira manifestação na vida do ser humano, pois desde a vida intra-uterina realizamos movimentos com o nosso corpo, no qual vão se estruturando e exercendo enormes influências no comportamento.
A partir deste conceito e através da nossa prática no contexto escolar, consideramos que a psicomotricidade é um instrumento riquíssimo que nos auxilia a promover preventivos e de intervenção, proporcionando resultados satisfatórios em situações de dificuldades no processo de ensino-aprendizagem.
Segundo Assunção & Coelho (1997, p.108) a psicomotricidade é a “educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas”. Além disso, possui uma dupla finalidade: “assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano”.
Os movimentos expressam o que sentimos, nossos pensamentos e atitudes que muitas vezes estão arquivadas em nosso inconsciente. Estruturas o corpo com uma atitude positiva de si mesma e dos outros, a fim de preservar a eficiência física e psicológica, desenvolvendo o esquema corporal e apresentando uma variedade de movimentos.
Através da ação sobre o meio físico com o meio social e da interação como ambiente social, processa-se o desenvolvimento e a aprendizagem do ser humano. É um processo complexo, em que a combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, produz nele transformações qualitativas. Para tanto desenvolvimento envolve aprendizagem de vários tipos, expandindo e aprofundando a experiência individual.
O professor deve estar sempre atento às etapas do desenvolvimento do aluno, colocando-se na posição de facilitador da aprendizagem e calcando seu trabalho no respeito mútuo, na confiança e no afeto. Ele deverá estabelecer com seus alunos uma relação de ajuda, atento para as atitudes de quem ajuda e para a percepção de quem é ajudado.
Diante disso, percebe-se a importância do trabalho da psicomotricidade no processo de ensino-aprendizagem, pois a mesma está intimamente ligada aos aspectos afetivos com a motricidade, com o simbólico e o cognitivo.
De acordo com Assunção & Coelho (1997, p 108) a psicomotrocidade integra várias técnicas com as quais se pode trabalhar o corpo (todas as suas partes), relacionando-o com a afetividade, o pensamento e o nível de inteligência. Ela enfoca a unidade da educação dos movimentos, ao mesmo tempo que põe em jogo as funções intelectuais. As primeiras evidências de um desenvolvimento mental normal são manifestações puramente motoras.
Diante desta visão, as atividades motoras desempenham na vida da criança um papel importantíssimo, em muitas das suas primeiras iniciativas intelectuais. Enquanto explora o mundo que a rodeia com todos os órgãos dos sentidos, ela percebe também os meios como quais fará grande parte dos seus contatos sociais.
Portanto, a educação psicomotora na idade escolar deve ser antes de tudo uma experiência ativa, onde a criança se confronta com o meio. A educação proveniente dos pais e do âmbito escolar, não tem a finalidade de ensinar à criança comportamentos motores, mas sim permite exercer uma função de ajustamento individual ou em grupo.
As atividades desenvolvidas no grupo favorecem a integração e a socialização das crianças com o grupo, portanto propicia o desenvolvimento tanto psíquico como motor. Os movimentos, as expressões, os gestos corporais, bem como suas possibilidades de utilização (danças, jogos, esportes...), recebem um destaque especial em nosso desenvolvimento fisiológico e psicológico.
Com base neste contexto, percebemos a importância das atividades motoras na educação, pois elas contribuem para o desenvolvimento global das crianças. Entretanto, as crianças passam por fases diferentes uma das outras e cada fase exige atividades propicias para cada determinada faixa etária.
A psicomotricidade precisa ser vista com bons olhos pelo profissional da educação, pois ela vem auxiliar o desenvolvimento motor e intelectual do aluno, sendo que o corpo e a mente são elementos integrados da sua formação.

Quando letra feia é um distúrbio de aprendizagem?

O processo de alfabetização não envolve apenas saber a grafia correta das palavras. Quando aprendemos a escrever também reproduzimos os sinais, letras, em um suporte com ajuda de instrumentos, no caso, papel ou caneta.

Raquel Caruso, fonoaudióloga com especialização em psicomotricidade, explica que de um modo geral a escrita é uma linguagem visual expressiva. "Ela faz uso de uma série de operações cognitivas, tais como percepção auditiva, visual, discriminação tátil, cinestésica". Ou seja, este sistema converte pensamento, sentimento e idéias em símbolos gráficos.
Mas para o desenvolvimento da escrita correta existem alguns pré-requisitos, como aspectos cognitivos, afetivos, motor e de linguagem. "Entre eles, o esquema corporal, ou seja, a organização das sensações relativas ao seu próprio corpo em relação ao mundo exterior, estruturação espacial (quando a pessoa é capaz de situar-se e situar objetos uns em relação aos outros) e a orientação temporal: capacidade de situar-se em função da sucessão dos acontecimentos (antes, pós, durante)", explica a psicopedagoga. Nessa lista ainda entram noções de tempo longo e curto, além do domínio do gesto e da direção gráfica (da esquerda para direita, que no caso é usado por nós, ocidentais).
Em algumas crianças esse processo é mais difícil, algumas tem dificuldades de escrever ou copiar palavras, letras e números. As letras são ilegíveis e não seguem um padrão linear. Às vezes, as palavras no papel têm traços pouco precisos ou incontrolados. O que também pode acontecer é a falta de pressão ou os traços serem tão fortes que marcam o papel.
Essas e outras características podem indicar a disgrafia (dis=dificuldade e grafia=grafar/escrever), que pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar através da fala. Elas reconhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos para conseguir o traçado da letra. Claro que no início da alfabetização as primeiras palavras não saem perfeitas na folha de papel, entretanto, se mesmo depois dela a escrita ainda ficar longe do que é proposto nos cadernos de caligrafia, é preciso que pais e professores fiquem alertas.
Segundo a fonoaudióloga, este transtorno é resultado de um distúrbio de integração visual-motora responsável por afetar a capacidade da criança quando ela observa algo na lousa e tenta reproduzir no papel. "Ao contrário do que se imagina, a disgrafia acontece em crianças com capacidade intelectual normal, sem qualquer transtorno neurológico, sensorial motores e/ou afetivos", acrescenta. Mas ser for identificada precisa de tratamento psicológico e treinos motores. Mesmo porque se a criança continuar com a letra ilegível vai se sentir atrasada em relação aos outros alunos e não vai compreender porque não consegue se expressar através das palavras no caderno.

Dessa maneira é preciso que os pais observem não só a forma com que elas escrevem, pois as letras precisam ser mais difíceis de compreender do que os garranchos. Traços irregulares, fortes e fracos, letras muito distantes ou extremamente juntas, omissão delas ou mesmo a dificuldade de manter a frase em uma linha, mesmo que o caderno seja pautado, são fortes indícios de que a criança possa ter a disgrafia. Em alguns casos, segundo a fonoaudióloga, muitas crianças com conflitos emocionais usam a "letra defeituosa", para chamar atenção.
Para atestar a disgrafia é feito um teste específico. Se o resultado é positivo, as crianças devem fazer um tratamento com um psicólogo e fonoaudiólogo, que tem como objetivo reeducar a escrita da criança. "Os exercícios de pré-escrita e grafismo são necessários para aprendizagem das letras e números. Sua finalidade é fazer com que a criança atinja o domínio do gesto e do instrumento, a percepção e a compreensão da imagem a reproduzir. É importante que o indivíduo seja estimulado a realizar exercícios para o ombro, como movimentos de abrir e fechar com o brinquedo vai e vem, cotovelo (peteca), punho, mão e dedos", explica Raquel. Também são feitas atividades manuais, como desenhos, pinturas e esculturas com argila e massinha.
"Na sala de aula, os professores fazem o treinamento com objetos na vertical, usando lousa, pincéis, giz de cera e canetas hidrocor", acrescenta a fonoaudióloga. Isso para criança aprender a segurar o lápis corretamente. Geralmente entre seis e oito meses, a letra já começa a ficar legível. Portanto, quando você observar o caderno do seu filho e ver apenas garranchos não o repreenda logo de cara. Observe o seu desenvolvimento e converse sempre com os professores.
Por Juliana Lopes

Dicas e cuidados para ajudar na alfabetização dos filhos

As crianças estão sempre em contato com letras e números. No começo, elas não entendem o que esses símbolos significam e têm uma curiosidade natural.
Algumas até fingem que estão lendo ou fazendo contas, mesmo antes de irem para a escola. Em casa, se os adultos não derem aquela "ajudinha", as crianças podem ter mais dificuldades com o aprendizado.

"A semelhança entre as experiências vividas em casa e as requeridas na escola impacta o aprendizado. É notável a facilidade e o interesse apresentados por crianças cujos pais incentivam o hábito da leitura e promovem atividades educativas lúdicas com lápis e papel, incluindo letras", afirma a educadora Denise Magalhães Gomes, especialista em Metodologia de Ensino da Educação Infantil e Fundamentos da Alfabetização. "O papel da família nessa etapa é oferecer diversas opções divertidas, que promovam prazer durante o processo de aprendizado. Isso será fundamental para a memória emocional da criança", completa.
E não existe uma quantidade certa de tempo para brincar com elementos que facilitem a alfabetização. O importante mesmo é que, durante essas brincadeiras que farão parte dos momentos em família, os pais se dediquem de verdade aos filhos. "Não adianta ter a ‘hora’ da brincadeira se os pais não conversam com seus filhos, se não respondem às perguntas, se não oferecem diversos gêneros textuais para leitura informal em casa, como jornal, revista, livros de literatura infantil etc.", alerta a especialista.
Mas cuidado. Dar atenção não significa "pegar no pé" da criança, muito menos ser exigente demais. Afinal, é comum que ela tenha dificuldades de grafia, trocando ou "comendo" letras, invertendo sílabas, inventando novos traçados. Aí, é bom os pais conversarem com o professor do filho, para não passarem por cima da metodologia de aprendizado da escola. Caso não confiem na metodologia, o jeito é achar um colégio que tenha um que lhe pareça mais adequado.
É fundamental saber encarar a dificuldade do pequeno com tranquilidade. "Não devemos corrigir a grafia, mas, sim, mostrar um modelo de grafia correta. Ou escrevendo ao lado ou acima da palavra ou mostrando um impresso que contenha a palavra ou a letra que precisa ser ‘corrigida’", ensina Denise. Assim, a criança aprende com os próprios erros.
Confira as dicas da educadora para criar em casa um ambiente que facilite a alfabetização de seu filho:

- Ofereça livros para os bebês e mantenha esse hábito com publicações recomendadas para a idade da criança.
- Inclua livrarias e bibliotecas nos passeios da família.
- Existem livrarias que, aos finais de semana, promovem atividades de "contação" de histórias e teatro para as crianças e seus pais. Não só divertem a criança como também dão idéias aos pais para contarem histórias de outras formas.
- Mantenha em local acessível papel, lápis de cor ou giz de cera para a diversão das crianças.
- Folheie livros, revistas e jornais na presença de seu filho/a e compartilhe com ele/a esses momentos.
- Convide seu filho/a para conversar na cozinha, enquanto prepara o almoço, e peça à criança para pegar os alimentos de que você precisa: "pegue a lata de rótulo verde que comece com a letra M", por exemplo.
- Conte histórias para a criança. E peça para ela também contar histórias, manuseando livros e revistas.
- Leia em voz alta e passe o dedo das crianças nas palavras.
- Escreva bilhetes em letra bastão para as crianças.
- Monte um quadro/cartaz com as "tarefas do dia": acordar, lavar o rosto e as mãos, escovar os dentes, tomar café etc.
- Tenha um quadro magnético com letrinhas para estimular a criança a construir palavras e frases. Ela pode mudar as letras de lugar, conforme vai conversando com alguém alfabetizado, até chegar à forma convencional da palavra.
- Peça ajuda à criança na hora de escrever bilhetes simples e até a lista de supermercado.
- Coloque avisos pela casa, por exemplo: "não deixe a torneira pingando depois de lavar as mãos", "apague a luz quando sair do quarto", "não deixe a televisão ligada, quando acabar de ver seu desenho animado".

 Cuidados para não exagerar:
- Não exija perfeição na escrita ou na leitura de seu filho. Errar faz parte do processo de construção do conhecimento.

- Letras bastão são indicadas para a alfabetização de crianças, pois elas as veem em vários lugares.
- Utilize letras impressas - cartonadas, de PVC ou magnéticas - para estimular o aprendizado infantil.
- Faça de cada um desses momentos de interação divertidos e prazerosos para toda a família. As atividades devem ser prazerosas, não devem ser forçadas.

Por Priscilla Nery (MBPress)

A delicada relação entre pais e filhos

Ana Claudia Ferreira de Oliveira
anaclaudia_fo@hotmail.com
Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Psicanalista e Advogada em São Paulo/Brasil. Colunista e colaboradora em temas de qualidade de vida, saúde, comportamento e educação do jornal ´Folha da Cidade´ e Rádio ´Nova Regional FM´, ambos do interior de São Paulo

Como se não bastasse a onda de violência e criminalidade que atinge o país todo e o mundo, temos ouvido nos últimos tempos, muitas notícias de filhos que matam seus próprios pais em situações de extrema crueldade. Problemas e dificuldades familiares são expostos nas páginas criminais dos principais jornais.
Pais e mães com filhos adolescentes ou pré-adolescentes têm recorrido a profissionais como psicólogos, psiquiatras e educadores, na procura de respostas e conselhos sobre o que fazer com seus filhos quando esses costumam apresentar problemas como: comportamentos socialmente inadequados, dificuldades de relacionamento interpessoal, bem como problemas de adaptação escolar e aprendizagem. As maiores queixas ficam entre os comportamentos sociais inadequados e dificuldades de convivência familiar. A situação anda tomando uma tal proporção, que alguns pais começam a trancar a porta de seus quartos, na hora de dormir, e enquanto outros vão mais longe ainda, blindando as paredes e portas de seus quartos.
Horrorizados, muitos se perguntam “o que estará acontecendo com nossos jovens?” E, penso eu, que a questão poderia ser pensada de outra forma: “O que estará acontecendo com nossos pais e mães que parecem estar esquecidos de sua função de educadores desses jovens?
Olhando um pouco para trás, percebemos que a partir da década de 60 e da revolução sexual, tivemos o início de uma transformação nos costumes e valores válidos em nossa sociedade. Entre tantos outros conceitos questionados, os modos de educação mais repressores foram postos em cheque, e começou a se erguer a bandeira da educação mais liberada para prevenir os “traumas” que uma educação muito repressora poderia causar na vida emocional dos filhos.
Ainda, com o desenvolvimento das pesquisas na área da psicologia e psicanálise, enfatizando a importância da influência do ambiente na formação de um indivíduo, a questão da educação dos filhos tem merecido um maior cuidado por parte de educadores, psicólogos e estudiosos de várias áreas. Muitas são as teorias novas que surgem sobre o que fazer, como proceder, tudo na tentativa de orientar os pais nessa difícil tarefa.
Com isso, tivemos uma mudança de panorama.
Se pelas gerações antigas a criança era tratada como um “mini-adulto”, sem direito a desejos e vontades, sem direito a quaisquer cuidados especiais em respeito à sua condição de criança, parece-me que as gerações mais jovens, talvez tenham pecado pelo excesso, no sentido inverso, passando a tratar a criança como um “rei no trono”.
Tudo passaria a ser motivo de trauma para a criança e para o adolescente. Se uma criança apanhava, era castigada, ou apenas repreendida, já se poderia considerar isso como motivo de trauma.
É claro que não estou falando aqui a favor de prática de maus-tratos contra a criança ou o jovem, e isso é uma questão seriíssima que vem sendo tratada com muito mais respeito, nos últimos tempos, graças também a essa transformação social que se operou, e que mereceria outro momento de discussão. Mas, nem de longe, podemos pensar que pais e mães não possam repreender seus filhos. Essa é uma função muito importante no processo de educação. A educação é feita com base no afeto que se transmite ao filho, e com base no limite que se pode dar a ele também. A criança precisa conhecer o amor, a amizade, o respeito e a consideração, mas também, quais são os limites que ela tem de respeitar, entre a vida dela e a do outro, para que ela possa tornar-se um ser humano apto para a vida em comunidade.
A atenção e o respeito que devem ser dados à criança não podem provocar uma inversão na ordem das gerações entre pais e filhos. Esse é o pior desserviço que um pai pode prestar a um filho.
Os pais precisam colocar limites para seus filhos crescerem. A criança é um ser com uma quantidade enorme de energia, que precisa, desde cedo, ser bem canalizada. Ela precisa aprender a gerenciar essa energia adequadamente e, para tanto, precisa de um enquadramento e um direcionamento que, principalmente, aos pais cabe dar.
Hoje em dia, também é muito comum ouvirmos que pais e mães precisam ser amigos de seus filhos. Aqui, igualmente, é preciso ter cuidado com a inversão de ordem.
É muito importante que pais e mães possam ser amigos de seus filhos, mas, antes de qualquer outra coisa, por amor a seus filhos, os pais têm o dever de educá-los, de colocar limites, estabelecer proibições. O que se espera de pais amigos de seus filhos, inclusive o que os próprios filhos precisam são de pais e mães mais próximos, mais disponíveis, abertos a escutá-los, a discutir e orientá-los naquilo que eles lhes solicitarem, ou naquilo que os pais entenderem necessário fazê-lo. Mas, precisam igualmente de pais que saibam dizer não, estabelecer o que é certo e o que é errado, e quais os limites que precisam ser seriamente respeitados.
Se os pais se comportam somente como amigos de seus filhos, podemos nos perguntar “quem estará fazendo o papel dos pais em seu lugar?” E esse é um grande perigo, pois a criança e o jovem precisam de orientação adequada e segura, além de alguém que apenas os ouça e os aconselhe como um amigo faria. Precisam, sim, de alguém que funcione como um porto seguro para onde recorrer, quando surgem os problemas e não sabem o que fazer, mas precisam que esse porto seguro seja suficientemente firme e forte para orientá-los quando não sabem como proceder, para repreendê-los quando estiverem errados e para ensiná-los a respeitar a si mesmos, e aos outros, preparando-os para a vida em comunidade.
Quando se inverte o sentido dessa relação, com os filhos colocados em um trono, ou tratados como um rei, e com os pais deixando de cumprir sua função de educadores, as crianças crescem sem orientação, sem limites, sentindo-se sozinhas e desconectadas de sua própria família, sem uma verdadeira identificação com esses pais, pois lhes faltam um modelo forte, seguro e afetivo, que elas possam admirar, seguir, amar e respeitar.
Para educar um filho não há fórmula ou manual que se possa seguir, pois cada filho e cada pai e mãe são únicos em sua natureza. Todos precisam ser respeitados. Nós escolhemos com quem vamos nos casar, de quem vamos ser amigos, mas não escolhemos nossos filhos e nossos pais. Apenas temos que conviver com eles, e essa convivência nem sempre é fácil. Porém, uma coisa é certa, e precisa ser lembrada: Educar é também frustrar; é dizer não e contrariar a vontade do filho, quando necessário. Não há como escapar disso, sob pena de o próprio filho sofrer as conseqüências em sua saúde física e mental. Não há como ser bom pai ou boa mãe só esperando serem amados por seus filhos. É preciso, muitas vezes, suportar a frustração de ser odiado por seu filho num dado momento, para o próprio bem dele no futuro, ainda que isso, na maioria das vezes, custe muito caro aos corações dos pais e mães.